Hengst Automotive
Apresentação dos lubrificantes Hengst
As funções do óleo
Para além da redução da fricção entre peças mecânicas, os óleos ou lubrificantes desempenham ainda muitas outras funções. Entre outras, podemos referir:
- Refrigeração
- Proteção anticorrosiva
- Limpeza (a aglomeração de partículas causa desgaste em motores e transmissões)
- Selagem
Aprovações e adequações
Indicam, quais os óleos que devem ser usados em que motores e em que transmissões. As categorias API ou ACEA (ver abaixo) não são suficientes para definir a aplicação certa de um determinado tipo de óleo. Nos seus óleos, a Hengst aplica os mesmos princípios que para os produtos de filtragem: Os padrões do fabricante de origem (OE) são a referência. Às vezes, determinados requisitos do mercado podem diferir das recomendações da Hengst.
Normas EURO
Definem as emissões dos motores de combustão. Uma norma EURO mais elevada significa maiores exigências em relação às emissões ou emissões mais reduzidas. Tanto o combustível como o óleo desempenham um papel importante para manter as emissões baixas. Por exemplo, um óleo de motor que foi desenvolvido para a norma EURO3 não pode ser usado em motores que cumprem EURO6. A utilização de óleos errados ou de baixa qualidade pode danificar o seu motor e entupir o sistema de escape inteiro.
Viscosidade
Descreve o grau de fluidez de líquidos. Os lubrificantes de baixa viscosidade são mais “finos” e fluem mais rápidos do que os lubrificantes mais viscosos ou “grossos”. A temperatura, a pressão do óleo e câmbios da carga do motor determinam a viscosidade do óleo. A determinação da viscosidade certa do óleo para cada aplicação é decisiva para obter o melhor rendimento, sem riscos de danificar o motor o a transmissão. Quando o óleo for demasiado “líquido”, existe perigo de rutura da película de óleo, impedindo a lubrificação correta. O óleo grosso e lento não consegue distribuir-se rapidamente no motor ou na engrenagem, tornando assim a lubrificação impossível. Em ambos os casos existe o risco de gripar o motor.
A viscosidade do óleo é representada por um número. Quanto maior for esse número, mais grosso será o líquido. O primeiro número da classificação de um óleo de motor indica a viscosidade a temperaturas baixas (W=inverno), e o segundo número, a viscosidade a temperaturas altas (verão). Em motores modernos costuma-se usar óleos com uma viscosidade 0W ou 5W 20/30, para contribuir para um baixo consumo de combustível.
Óleos minerais
Podem ser modificados com aditivos, para aumentar o rendimento e ampliar o espetro de aplicações. A tendência atual aponta claramente para óleo sintéticos ou semissintéticos.
Óleos semissintéticos ou parcialmente sintéticos
Situam-se algures entre os óleos minerais e os óleos totalmente sintéticos. As diferentes estruturas moleculares dos óleos semissintéticos garantam uma lubrificação ótima de motores mais velhos, com maiores tolerâncias. Esses óleos oferecem, igualmente, intervalos de manutenção maiores e melhores propriedades de lubrificação que os óleos minerais puros, mas sem os custos elevados dos óleos totalmente sintéticos.
Óleos totalmente sintéticos
Recorrem a aditivos complexos para atingir valores de viscosidade que não são possíveis de realizar com óleos minerais ou semissintéticos. Os óleos totalmente sintéticos são usados, principalmente, em motores modernos com pequenas tolerâncias, maior rendimento e intervalos de manutenção mais longos. Em geral, costumam ser mais dispendiosos que os óleos minerais ou semissintéticos.
ACEA (Associação Europeia de Construtores Automóveis)
Define os padrões e requisitos de qualidade do óleo de motor na Europa. A ACEA classifica os produtos através de uma combinação de letras, números e o ano. Exemplo: A3/B3 descreve outras caraterísticas que A1/B1. Todavia, um número mais alto não necessariamente significa uma qualidade melhor.
API (Instituto Americano do Petróleo)
Um grupo de interesse da indústria do gás e do petróleo norte-americana (similar à ACEA, na Europa). O API define normas técnicas e requisitos em relação a lubrificantes e atribui classes de qualidade aos óleos de motor. Em geral, pode-se constatar o seguinte: Quanto mais elevada for a letra, maior os requisitos de qualidade para o petróleo bruto. Esses valores somente dizem respeito ao petróleo bruto, mas não aos produtos acabados. Os valores API não são suficientemente específicos para poder determinar a qualidade global do óleo de motor e suas prestações.
Classes ACEA
A – Veículos ligeiros (motores a gasolina)
B – Veículos ligeiros, furgões e comerciais ligeiros (motores a diesel)
C – Veículos ligeiros com motores a gasolina ou diesel com modernos sistemas de tratamento dos gases de escape (p.ex., DPF)
E – Motores diesel para carga pesada
SAE (Sociedade de Engenheiros de Automóveis)
Foi fundada em 1911 com o objetivo de normalizar os óleos e as suas viscosidades. Diferencia entre óleos monograu (p.ex., SAE 20) e óleos multi-grau (p.ex., SAE 15W40). Os óleos monograu são principalmente usados em aplicações com condições operacionais constantes. Em aplicações ou motores modernos, deixaram de ser usados.
Óleos de base
Cinco tipos de óleo a partir dos quais são elaborados todos os óleos de motor e de engrenagem:
Grupo I
Os óleos de base mais naturais para misturar produtos de óleo com baixas exigências de desempenho.
Grupo II
Óleos de base correntes para a mistura de produtos à base de óleos minerais. As propriedades de lubrificação são consideradas suficientes até boas.
Grupo III
Os óleos do grupo III são refinados ao mais alto nível. As moléculas do óleo permanecem estáveis e oferecem um amplo espetro de aplicação. Embora não sejam produzidos passando por transformações químicas, esses óleos de base são frequentemente usados em misturas de óleos sintéticos e semissintéticos.
Grupo IV
Óleos de base de produção petroquímica que oferecem um potencial de desempenho surpreendente para lubrificantes. Por causa das ligações químicas estáveis e das moléculas uniformes, esses óleos são a base perfeita para a mistura de óleos sintéticos e semissintéticos.
Grupo V
Principalmente utilizado para produzir aditivos para o melhoramento de outros óleos de base, mas não como óleo de base em si.